
O v. 11 n. 2 (2020) da revista Passagens (UFC) foi publicado há pouco. Participo com o artigo "Desastres (não tão) naturais e desastres políticos: capitalismos, algoritmos e xamãs no Antropoceno":
O texto se desdobra seguindo um interesse por tecer relações possíveis entre questões climáticas, tecnológicas e políticas da contemporaneidade. Discorre-se, tendo como base o tema dos desastres naturais, uma compreensão sobre a era geológica em que nos encontramos e as lógicas econômicas do seu estado atual que se evidenciam através de conceitos como o de capitalismo bote salva-vidas e capitalismo algorítmico. Encontram-se, no texto, atravessamentos teóricos entre neofascismo, tsunamis, xamãs, furacões, algoritmos, epidemias, indústria cultural neopentecostal; tais fornecem possibilidade de nos situarmos em relação às questões cruciais que marcam a dinâmica desastrosa gestada para o século corrente. Por fim, aponta-se para a relevância do conceito de cosmoténica, elaborado pelo filósofo da engenharia da computação Yuk Hui, para pensarmos caminhos diante dos desastres.
Acesse: http://periodicos.ufc.br/passagens/article/view/44258
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