Aula 12 - Cinema e arte contemporânea
Nessa semana:
Através de uma arqueologia das múltiplas projeções e múltiplas telas de imagem em movimento na arte contemporânea, vimos a poética das cineinstalações pós-1990.
Por quem passamos?
Shirin Neshat, Kátia Maciel, Douglas Gordon, Isaac Julien, Eusebio Siosi, Ayrson Heráclito, Pipilotti Rist, Letícia Parente, Cindy Sherman, Jeff Wall, Stan VanDerBeek, Josef Svoboda, Abel Gance, Cineorama, Louise Wilson e Jane Wilson, Janet Cardiff e Goerge Bures Miller, Akram Zaatari, Richard Serra, Tony Smith.
Passando pelos seguintes pontos:
- As relações entre tatilidade e cineinstalações.
- A poética do deslocamento, dos movimentos causados pela globalização dos anos 1990.
- As características das narrativas centrífugas das cineinstalações.
- As possibilidades de montagem espacial.
- Precedentes de montagem espacial em práticas culturais, no teatro, em performances multimeios, etc.
- As relações entre cineinstalação, minimalismo e pós-minimalismo.
Bem como por citações dos seguintes autores:
- Philippe Dubois
- Thomas Elsaesser
- Andrew Uroskie
Chegando às seguintes conclusões:
- O uso de múltiplas telas ou projeções é um recurso formal e técnico possível para a imagem no espaço da arte contemporânea: explora um senso de desorientação e relacionabilidade espacial entre imagens em movimento, traz narratividades diversas, cinematografia.
- Esse uso pode ter uma diversidade de variações, desdobramentos e genealogias.
- A “perspectiva situacional” existente no minimalismo integra a genealogia do cinema de museu, cinema de artista, pós-cinema, cinema expandido contemporâneo, etc.