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Aula 07 - Arte, espaço público e coletivismos

Na sétima semana, buscamos:

- Perceber potencialidades e contradições do engajamento da arte com o espaço público e com coletividades.

O que nós vimos?

- Uma definição para espaço público: um lugar de interação política, que aparece quando a ordem social, seu significado e unidade, estão ao mesmo tempo se constituindo e se colocando em risco. Ou seja, o espaço público é um espaço em que se experiência a ordem social incerta da democracia e seus regimes de legitimada

 

- De acordo com Rosalyn Deutsche, a esfera

pública têm a tarefa dupla de criar trabalhos que 1) Ajudam aqueles que foram tornados invisíveis a aparecerem.

 

2) Desenvolver uma capacidade do espectador para a vida pública ao solicitar que ele responda a essa aparição, mais do que contra ela.


- O público e o coletivo na Bienal de Havana


- O que trabalhar em coletivo possibilita no processo artístico.

- Para quê formar um coletivo?

-facilita a produção do comum e sua apropriação pública e não privada

-facilita a troca de estratégias e táticas de resistência e autonomia com outros atores sociais em tempo real

- aumenta o alcance de ferramentas poéticas e afetivas de relação com o mundo

- cria um espaço de investigação poética alternativo às estruturas do mercado

- realiza uma cartografia compartilhada  da cidade, dos poderes, dos movimentos sociais, das alianças e das práticas artísticas. 


- Como "o outro" aparece em projetos colaborativos.

O outro como extra:

O outro – indivíduo, comunidade, movimento ou lugar - aqui é uma face anônima que apenas faz figuração para um evento ou situação, onde a contrapartida oferecida pelo artista é o prazer presumido da participação no evento proposto.

O outro como coadjuvante:

procura estabelecer alguma troca com o lugar e com as pessoas, mas acaba restringindo a colaboração produtiva que se realize ao evento ou vivência que é então documentado e autorado, sendo circulado e/ou comercializado em circuitos de arte como objeto autoral

O outro como co-produtor:

a autoria do trabalho é dividida entre todos


- As contradições que aparecem entre a ideia de colaborativo e a precarização das relações de trabalho, na arte e para além.

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Por onde passamos?

Krzysztof Wodiczko a partir de Rosalyn Deutsche; O texto de Adam Givins sobre a Ocupação Prestes Maia e coletivos de Arte em São Paulo (2006); Bienal de Havana; artistas que trabalharam com o tema do COVID-19 no espaço público ou pela via da coletividade; o Breque dos Apps de 2020; Thomas Hirschorn, etc.

Para percebermos que...

- É importante estar bem situado sobre as contradições e potencialidades criativas da arte ocupar o espaço público com práticas coletivistas. Estabelecer relação com o outro deve ser considerada como o estabelecimento de uma relação de humildade, honestidade, abertura e co-criação, atentos para as precarizações que nos envolvem.

Lista de links usados na videoaula:

(atualizando)

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