Aula 06 - Texto|Imagem
Na nossa sexta semana, buscamos:
- Pensar a relação entre linha e superfície, texto e imagem, a partir de Vilém Flusser.
- Relações entre letras ilustras e letras historicizadas.
- Relações enigmáticas entre texto e imagem.
- Confusões desconexas entre texto e imagem.
- Letras visuais e políticas
- Texto|Imagem em movimento
O que nós vimos?
- A problematização que Flusser faz sobre a representação do mundo pela ciência através de textos escritos.
- Vilém Flusser e a pós-história
- O pensamento imagético
- Interações entre texto e imagem da Idade Média à Arte Contemporânea
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Por onde passamos?
- Evangelhos de Lindisfarme (700 d.C.) e o Sacramentário de Drogo (850 d.C.).
- Roy Lichtenstein, Domenico Morelli, Vitore Carpaccio, Stuart Davis, Rene Magritte, Ando Utagawa Hiroshige, Vincent Van Gogh, Ed Ruscha, Robert Indiana, Xu Bing, Barbara Kruger, Martha Rosler, Gilbert & George, Glenn Ligon, Shirin Neshat, Giselle Beiguelmann, Jenny Holzer, Nora Ligorano e Marshall Reese.
Para percebermos que...
- Letras historicizadas ou ilustrativas contribuem com informação pictórica para tornar o texto visualizável, enquanto letras decoradas enriquecem o texto, mas geralmente não fornecem narrativa complementar. Essa diferenciação, no geral, também marca a distinção entre informação exterior ou interior para a compreensão do texto e imagem.
- O cartellino, comum em pinturas da renascença, parece algo externo, anunciando nesse caso a autoria da pintura. Essa independência e aparente portabilidade do cartellino na composição forma essa peculiaridade de certas pinturas da renascença trazerem esses elementos textuais externos a própria pintura. O cartellino é, portanto, uma das várias formas de enigmas entre imagem e texto.
- Magritte elaborou uma poética de texto e imagem que envolvia:
1. Palavras escritas combinadas com imagens reconhecíveis
2. Palavras escritas combinadas com formas abstratas
3. Palavras escritas acompanhadas tanto por formas reconhecíveis como abstratas.
- São múltiplas as possibilidades de se experimentar relações entre texto e imagem ao longo da história da arte.
- Friccionando texto e imagem, desestabilizamos convenções históricas sobre o que é academia e o que é arte.