Aula 1 - Fotografia no ambiente da rede
Na nossa primeira semana, buscamos:
- Começar a nossa disciplina nos situando melhor em torno das relações entre a fotografia e a rede, articulando com um entendimento preliminar sobre uma atual condição "pós-fotográfica'.
O que nós vimos?
- O que é fotografia computacional.
- O proxy e a política pós-representacional
- Dimensões histórica, midiática e teórica da noção de "pós-fotografia".
Por onde passamos?
- Por uma aproximação teórica com: algoritmos que censuram nudes; robôs fascistas; rostos algorítmicos de pessoas que não existem; spam.
- Pelos artistas Trevor Paglen, Jonathas de Andrade, Fabio Morais, Yang Yi, Mishka Henner, Erick Kessels, Cristina de Middel, Rosangela Rennó, Richard Prince, Richard Mosse.
Para percebermos que..
- A rede acrescentou muitas complicações teóricas e possibilidades criativas de se jogar com o aparato fotográfico.
Observando que..
- Fotografia computacional: é programada para superar o ruído de lentes ruins vasculhando bancos de dados que são extraídos de nós, mais especificamente por reconhecimento facial, localização em GPS, direcionamento publicitário, controle de câmeras remotamente e não consensualmente, etc.
- As imagens se tornam menos a representação de alguma coisa e mais um proxy, um mercenário de aparência, uma superfície-textura-mercadoria flutuante.
- Os corpos se tornam alvo e desejo de montagem, dublagem, colagem, incorporação, compartilhamento. Enquanto os humanos alimentam os algoritmos com afeto, pensamento e sociabilidade, eles alimentam de volta o que se costumava chamar de “subjetividade”.
- Um proxy é ‘um agente ou substituto autorizado para agir por outra pessoa ou documento que autoriza o agente a agir’. (procuração)
Exercícios com rostos criados por inteligência artificial:
Jean:
Lucas:
Isabella:
Lara:
Fernanda:
Vittoria:
Raoni:
Ariel:
Catarina: