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Publicações, Comunicações e Ementas

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O PESQUISADOR CONTEMPORÂNEO DE VILÉM FLUSSER: CONTRA O LOGOCENTRISMO NA COMUNICAÇÃO

Por mais que a arte e práticas artísticas tenham amplamente contaminado o modo de Vilém Flusser gestar suas reflexões epistemológicas, ainda é necessário aglutinar, articular e dialogizar como essa contaminação se deu, bem como rememorar no que ela resultou como proposição metodológica, cruzando fronteiras que separam arte e ciência. Neste artigo, fazemos uma colagem de textos, experiências e reflexões flusserianas para reforçar a fibra e tessitura dos modelos de pesquisa baseados em arte propostos pelo filósofo para o campo de estudos de mídia e comunicação. Flusser apresentou um entendimento sobre o pesquisador contemporâneo que nos parece tão atual quanto ainda timidamente exercido. O artigo resulta em uma vazante que reafirma a possibilidade aberta pelo tcheco-brasileiro de se pesquisar, nos estudos de mídia e comunicação, a partir de métodos e práticas artísticas

Artigo publicado na Revista ECO-PÓS (UFRJ),  26(3), 2023

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COLONIALISMO DE DADOS, DESCOLONIZAÇÃO DA REDE E INFRAESTRUTURAS DE CABOS SUBMARINOS: UMA REFLEXÃO SITUADA POR PRÁTICA ARTÍSTICA

A partir de uma prática artística que propôs a troca de “videocartas” entre jovens estudantes de escolas circunvizinhas a estações de cabo submarino em Fortaleza (Brasil), Sangano (Angola) e Salgar (Colômbia), apresentam-se definições que envolvem as infraestruturas das mídias e o debate sobre o que poderia ser a decolonização da rede digital. A proposta é colaborar com um entendimento situado sobre a Internet no Sul Global, explicitando as geografias e territórios onde se dá a presença de suas infraestruturas, destacando-se contrastes e contradições.

Artigo publicado na Revista Famecos (PUC-RS), n. 30, 2023

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PESQUISA COM PRÁTICAS ARTÍSTICAS NOS ESTUDOS DE MÍDIA E COMUNICAÇÃO: SITUANDO QUESTÕES EPISTEMOLÓGICAS

Nos últimos anos tem ocorrido um debate metodológico importante e transdisciplinar em torno das práticas artísticas e da sua incorporação na realização de pesquisas acadêmicas. Pesquisa artística, art-based research, practice-based research são algumas das nomenclaturas que suscitaram um intenso debate em disciplinas diversas. O presente artigo parte da constatação de uma ausência ou presença tímida da Comunicação nesse debate. Para isso, discute o processo de epistemologização das artes, aponta para definições de pesquisa artística e o aproxima de referências mais comuns aos campos da Comunicação e dos Estudos de Mídia.

Artigo publicado na Revista Galáxia (PUC-SP), n. 48, 2023

UM CABO SUBMARINO NA MARÉ ABOLICIONISTA: INFRAESTRUTURA COMUNICACIONAL CONTRA A ESCRAVIDÃO NO CEARÁ (1873-1888)

Fortaleza é atualmente um hub de cabos submarinos do Atlântico, mas as memórias da presença dessa infraestrutura no imaginário da cidade ainda estão para ser salvaguardadas. Quando um cabo submarino ancorou pela primeira vez na costa da capital cearense, nos primeiros anos da década de 1880, narrativas eletroabolicionistas e fantasmagóricas vieram à superfície. Ao examinar os laços políticos e familiares do britânico William John Ayres, superintendente da Brazilian Submarine Telegraph Co., este artigo se fundamenta tanto nos estudos de infraestrutura quanto na arqueologia da rede para colaborar com estudos prévios do historiador Eduardo Silva que conectam o abolicionismo brasileiro com os efeitos sociais, culturais e políticos da chegada da tecnologia do cabo submarino. A principal colaboração do artigo é demonstrar que a apropriação política em torno dessa infraestrutura, constatada por Eduardo Silva no processo da abolição no Rio de Janeiro em 1888, foi previamente testada na abolição cearense de 1884.

Publicado na Revista de História (USP), n. 182, 2023

CABO SUBMARINO EM PERIÓDICOS PERNAMBUCANOS NAS DÉCADAS DE 1870 E 1880: BASE PARA UMA ARQUEOLOGIA DA REDE

A partir da arqueologia da rede como atividade e metodologia, apresentam-se narrativas de conexão, rompimento e transmissão da infraestrutura de cabo submarino publicadas em periódicos nas décadas de 1870 e 1880, com um foco em acontecimentos dados em Pernambuco. Tal infraestrutura viabiliza a comunicação do Brasil com o restante do mundo há 150 anos, mais especificamente desde 1874, mas são poucos os estudos da área que se dedicam a tal tema. Buscadas na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional, as narrativas selecionadas ajudam a entender as expectativas, as frustrações e as tensões em torno da presença do cabo submarino no território nacional. Abre-se, portanto, caminho para uma atenção ao tema nos estudos de comunicação e mídia no Brasil.

Publicado na Revista Brasileira de História da Mídia (UFPI), V. 12, n. 1, 2023

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ASPIRAR E PROJETAR POR ENTRE OS POROS

As ações dos "Territórios Sensíveis" no manguezal de Jequiá surgiram da pergunta "O que podemos aprender com o manguezal para sobreviver no Antropoceno?". Essas ações ocorreram alguns meses antes do surto global de SARS-CoV-2, quando os registros de falta de ar ainda não eram tão numerosos como se tornariam mais tarde. O vírus da pandemia já estava circulando globalmente em janeiro de 2020, quando um open lab foi realizado na galeria Z-42, com a epidemia irrompendo no Brasil em março daquele ano. O vírus ainda não era sensível para nós, os participantes, nem poderíamos imaginar a série de eventos que nos afetariam em várias escalas e causariam a morte de aproximadamente 700.000 pessoas no Brasil, segundo dados oficiais. Inspiradas pelo conceito de brutalidade de Mbembe no Antropoceno, as ações realizadas no projeto Territórios Sensíveis exploraram o ambiente único do manguezal e suas lições sobre a escassez de ar.

Publicado na Revista Visuais (PPGAV-Unicamp), v.9, n.1, 2023

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CORPORIFICAR E TERRITORIALIZAR: PESQUISA ARTÍSTICA EM TERRITÓRIOS INSULARES DA BAÍA DE GUANABARA

Co-autoria com Walmeri Ribeiro, Nathalie Fari e César Baio.

Este artigo se baseia nos pontos em comum das práticas artísticas em conexão com as relações entre território, corpo e o Antropoceno. Ao investigar o território como um "co-autor" de nossas narrações individuais e coletivas, lançamos luz sobre as intervenções artísticas e/ou ações performativas que realizamos durante as residências artísticas do projeto socialmente engajado Territórios Sensíveis, especificamente em dois lugares insulares da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, Brasil: "Colônia Z-10" e "Ilha de Paquetá". Ao observar como as questões ambientais que afetam esses lugares podem ser abordadas por meio de práticas artísticas, buscamos as maneiras pelas quais as dimensões micropolíticas e imaginárias podem ser reforçadas ou restauradas à luz da atual crise climática global.

 

Publicado na Revista Visuais (PPGAV-Unicamp), v.9, n.1, 2023

ENQUADRAMENTOS DECOLONIAIS SOBRE A INVASÃO RUSSA E SUA INFRAESTRUTURA

Apresenta-se uma seleção de práticas audiovisuais deepfake da artista-pesquisadora Anna Engelhardt que elaboram uma crítica decolonial sobre aspectos infraestruturais e tecnológicos da Invasão Rússia da Criméia (2014) e da Ucrânia (2022). Hardwired Essence of Russial Colonialism (2022), Circuits of Truth (2021) e Adversarial Infrastructure (2020) oferecem, ainda, base para se refletir sobre práticas de pesquisa baseadas em audiovisual.

Comunicação a ser apresentada no XXVI Encontro SOCINE, promovido pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu, de 07 a 10 de novembro de 2023,

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PONTOS TERMINAIS EMARANHADOS: UMA NARRATIVA NODAL SOBRE CABOS SUBMARINOS NO ATLÂNTICO SUL

O recente e crescente interesse da Comunicação pelo tema das infraestruturas
das mídias é aqui situado, tomando-se como refe
rência conceitual e metodológica a
“arqueologia da rede” de Nicole Starosielski e a defesa de Lisa Parks de uma disposição infraestrutural e da ampliação de imaginários infraestruturais. Faz-se isso através da apresentação de uma narrativa nodal sobre lugares específicos do sistema de cabos submarinos do Atlântico Sul, mais especificamente Praia do Futuro (Brasil), Sangano (Angola) e Salgar (Colômbia)

Publicado nos Anais do 32º Encontro da COMPÓS - Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação - 2023

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ESTUDOS DE INFRAESTRUTURA E PRÁTICAS ARTÍSTICAS: RECONHECENDO ENTRECRUZAMENTOS

Ainda que na última década tenha se proliferado amplamente a atenção dos estudos de Mídia e Comunicação pelo tema das infraestruturas, há uma carência significativa de publicações e pesquisas sobre tal tema no contexto brasileiro. Buscando e assim justificando a relevância da presente colaboração com o avanço do conhecimento sobre o tema no cenário nacional, o presente artigo tem como objetivo apresentar referências e conceitos relacionados aos estudos de infraestruturas das mídias. Oferece-se, todavia, um direcionamento para como tais estudos encontram em práticas artísticas modos de expor, aprofundar e performar questões de pesquisa, balizando-se de meios da arte para avançar no apontamento de problemas, na apresentação de conceitos e no desenvolvimento epistemológico dos estudos a partir de uma abordagem não logocêntrica, ou seja, que descentraliza a significância do textual e do verbal a partir de multimodalidades de exposição do conhecimento. Sendo assim, o artigo atravessa referências como Susan Leigh Star (1999), Lisa Parks (2014; 2015), Nicole Starosielski (2015), Jussi Parikka (2010; 2015), Ned Rossiter (2016), Jamie Allen (2014), Friedrich Kittler (2017), Vilém Flusser (2015), Wanda Strauven (2013), Robert Smithson (1968), Siegfried Zielinski (1996), Luisa Crosman (2020), Cláudio Bueno e Lígia Nobre (2018) para apresentar o tema e realizar entrecruzamentos entre arqueologia das mídias, estudos de infraestruturas e a arte

Publicado na revista Lumina (PPGCOM/UFJF) v. 16, n. 2, p. 5–22, 2022

ALMAS ERRANTES E FIBRA ÓPTICA: TERRA, TECNOLOGIA E IMAGENS ESCAVADAS

Propõe-se remixar imagens do filme A Terra das Almas Errantes (1999), de Rithy Panh, para identificar e tecer relações entre infraestrutura das mídias, fantasmagoria, imagem e a memória sedimentada na terra. Situados pela narrativa documental sobre a instalação do primeiro cabo de fibra óptica a cruzar o Camboja, apresentam-se conceitos relevantes para os estudos de infraestruturas das mídias e a relevância do cinema e do audiovisual para os seus meios de pesquisar e apresentar conceitos.

Apresentado no ST Cinemas Pós-Coloniais e Periféricos do XXIV SOCINE - 2021

ESPAÇO, CABOS, ARTE E COMUNICOLOGIA: ESTRUTURA DA COMUNICAÇÃO COMO INFRAESTRUTURA DA SOCIEDADE.

Ao definir, em 1991, a Comunicologia como um híbrido entre arte e ciência, Vilém Flusser foi enfático no papel crítico a ser desempenhado por tal híbrido em relação às infraestruturas da comunicação. Considerando “a estrutura da comunicação como infraestrutura da cultura e da sociedade” (Flusser, 2015, p. 46), ele entendeu a Teoria da Comunicação como um “jogo de malícia” e responsabilidade (capacidade de responder) entre a cultura e a ciência da comunicação (e, portanto, com suas infraestruturas).

Apresentado no VII coMcult - Flusser 101 - FAAP - 2021

CABOS SUBMARINOS, IMPERIALISMOS E COLONIALISMO DE DADOS: SITUANDO A GEOPOLÍTICA DAS INFRAESTRUTURAS

Algumas das tensões geopolíticas que se colocam atualmente no cenário global envolvem diretamente o desenvolvimento e a implementação de infraestruturas das mídias. Partindo de tal consideração, o texto situa as infraestruturas de cabos submarinos de fibra óptica em relação com tais tensões, chamando atenção a partir de uma abordagem mais exploratória e teórico-conceitual para questões que envolvem infraestruturas de dados e território, espionagem, imperialismo infraestrutural, colonialismo de dados e propondo, afinal, uma maior atenção para a diversidade de concepções sobre tecnologia para se especular modos de pensar os cabos submarinos e suas governanças a partir de outras cosmotécnicas.

Artigo publicado no Dossiê Temático Geopolíticas da Comunicação da Revista Eptic (vol. 3 n. 2)

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Fotografia I - Ufes - 2020

[Ementa] Fotografia e Práticas Artísticas

Departamento de Artes Visuais - Universidade Federal do Espírito Santo

Professor substituto nos semestres 2020.1, 2020.2, 2021.1, 2021.2, 2022.1

Ensino-Aprendizagem Remoto Temporário e Emergencial -UFES

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[Ementa] Multimeios

Departamento de Artes Visuais - Universidade Federal do Espírito Santo

Professor substituto nos semestres 2020.1, 2020.2, 2021.1, 2021.2, 2022.11

Ensino-Aprendizagem Remoto Temporário e Emergencial - UFES

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[Ementa] Vídeo e arte contemporânea

Departamento de Artes Visuais - Universidade Federal do Espírito Santo

Professor substituto nos semestres 2020.1, 2020.2, 2021.1, 2021.2, 2022.11

Ensino-Aprendizagem Remoto Temporário e Emergencial - UFES

PERFORMANDO CABLESCAPES: CORPO, CABOS SUBMARINOS E LUGAR

Apresento trechos de um dos capítulos da minha tese, a ser defendida em 2022, em que discuto paisagens de cabos submarinos, linhas, emaranhados e o corpo na escala de sistemas sócio-técnicos como cabos submarinos.

Apresentado no VI Mini-Micro-Pocket Mostra de Arte - Universidade Federal do Ceará - 2021, a convite do Prof. Dr. Wellington Júnior <3

INFRAESTRUTURAS DE CABOS SUBMARINOS SITUADAS A PARTIR DA PRAIA DO FUTURO: UMA PESQUISA BASEADA EM ARTE.

 

Apresentação da estrutura da tese que defendo em 2022 no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. O tráfego de sinais através da rede submarina de fibra óptica do Atlântico Sul encontra na cidade de Fortaleza (Ceará, nordeste brasileiro) um lugar atraente para tocar a costa terrestre. Mais especificamente, a Praia do Futuro (localizada no litoral leste da cidade) é o território/lugar a partir do qual a comunicação digital intercontinental se distribui da América Latina para a África, América do Norte e Europa. Desde já, destaca-se que 99% da comunicação intercontinental ainda se deu, na década de 2010, não através de satélites, mas de cabos submarinos, uma tecnologia ainda carente de estudos na área de Comunicação no Brasil e que remonta ao século XIX e à era do telégrafo.

Apresentado no III Seminário Internacional Interlinhas - PPGCOM/UERJ - 2021

THIS IS LIVING CORONA CABLE: LANDING IN A TOPOLOGICAL CHOKEPOINT OF UNDERSEA MEDIA INFRASTRUCTURE

Trans-Atlantic digital communication flows from Latin America to Africa, Europe, and North America, neatly intersecting at cable stations located in Praia do Futuro, a beach better known as a spot for tourists to the state of Ceará. This paper develops its argument based on photographic documentation of Ellalink fiber-optic cable landing at Praia do Futuro in December 2020. Such cable system boosted in 2013 when Wikileaks revealed that National Security Agency spied worldwide governments such as Brazil. It connects Fortaleza with Funchal, Madeira Island; Sines, Portugal, and Madrid, Spain, establishing another alternative route for Latin American data, since most cables in the continent direct towards servers in the United States. Images of Ellalink landing foster to understand the ecology of the event of establishing worldwide connectivity: workers' bodies, tidal forces, precariousness surrounding cable systems, masks protecting organisms against SaRS-CoV-2, locals facing digital opaqueness. It contributes with media infrastructural imaginaries and situates the current geopolitics of South Atlantic cable systems.


Palavras-chave: oceano. epistemologia.

Apresentado no Media Ecology Convention - PUC-RIO / 2021

CABOS SUBMARINOS E O CONHECIMENTO SOBRE O OCEANO PROFUNDO: OSCILAÇÕES EPISTEMOLÓGICAS ENTRE AS CIÊNCIAS MARINHAS E A COMUNICAÇÃO

Pretende-se aqui apresentar fundamentos sobre a estupidez e sua relação com os programas de inteligência artificial, contribuindo com uma organização em torno dos empregos identificados do termo, chamando antes atenção para relações entre inteligência e estupidez, pensando como essa relação se refletiu no desenvolvimento da inteligência artificial conforme essa se difunde hoje e apontando o que há de comum e diferente nas abordagens do termo aqui referenciadas, destacando por fim uma convergência entre os questionamentos conceituais levantados pelo campo do pensamento artístico e por Vilém Flusser.


Palavras-chave: oceano. epistemologia.

Apresentado no Estéticas das Viagens - IV Colóquio Internacional Estéticas no Centro - 2021

ESTUPIDEZ ARTIFICIAL: DA INOVAÇÃO FINANCEIRA À CURADORIA DE ARTE DIGITAL
 

Pretende-se aqui apresentar fundamentos sobre a estupidez e sua relação com os programas de inteligência artificial, contribuindo com uma organização em torno dos empregos identificados do termo, chamando antes atenção para relações entre inteligência e estupidez, pensando como essa relação se refletiu no desenvolvimento da inteligência artificial conforme essa se difunde hoje e apontando o que há de comum e diferente nas abordagens do termo aqui referenciadas, destacando por fim uma convergência entre os questionamentos conceituais levantados pelo campo do pensamento artístico e por Vilém Flusser.


Palavras-chave: Estupidez artificial Arte. Algoritmos. Estupidez

Apresentado no II Congresso Internacional das Humanidades Digitais - 2021

Publicado na revista Arte & Ensaios v. 29 n. 46 (2023): Arte Território:

https://revistas.ufrj.br/index.php/ae/article/view/62588/40078

TERRITÓRIOS E POÉTICAS INFRAESTRUTURAIS: FAZER LUGAR/ARTE/PESQUISA

 

presento alguns aspectos de meus processos artísticos e pesquisa de doutorado sobre cabos submarinos, dialogando com algumas citações de Milton Santos, considerando que a transmissão da aula foi realizada pelo Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos. Infelizmente, tivemos problemas de conexão que atrapalharam um pouco a dinâmica/compreensão da apresentação, mas ainda assim gostei bastante de ter compartilhado a pesquisa com a turma, que fez alguns comentários bem interessantes. Obrigado Paola e alunes!


Palavras-chave: Cabos submarinos. Arte. Pesquisa. Infraestruturas.

Aula aberta do componente curricular "SISTEMAS DIGITAIS EM ARTES", ministrada pela professora Paola Barreto (IHAC/UFBA). - 2021

INFRAESTRUCTURAS CRÍTICAS
 

La charla presenta herramientas conceptuales y prácticas artísticas que posibilitan pensar lo digital y la percepción ambiental tras el tema de las infraestructuras críticas, las fallas infraestructurales, la geopolítica de lo digital y la crítica infraestructural


Palabras-llave: Data Centres. Cables Submarinos. Fallas Infraestructurales. Materialidad de los medios.

Presentada en el Encuentro y Festival Toda La Teoria del Universo - Concepción - Chile - 2021

LSST-SACS_MONET

Charla sobre el ensayo transmedial "LSST-SACS_MONET" seleccionada en la convocatória del Encuentro y Festival Toda La Teoria del Universo - Futurismos Latinoamericanos. Presentado junto a Santiago Gomez y su ensayo "Global Warming: Reggaeton en la era del perreo planetário".

Presentada en el Encuentro y Festival Toda La Teoria del Universo - Concepción - Chile - 2021

Ensayo transmedial publicado por Toda la Teoria del Universo y Rotunda Magazine

CABO SUBMARINO EM PERIÓDICOS PERNAMBUCANOS DOS ANOS 1870 E 1880: BASE PARA UMA ARQUEOLOGIA DA REDE

Através da arqueologia da rede como atividade e metodologia, apresentam-se 7 narrativas envolvendo a infraestrutura de cabo submarino na província de Pernambuco entre os anos de 1870 e 1880. Por mais que viabilize a comunicação no país há 150 anos, são poucos os estudos da área que se dedicam a tal tema. As narrativas selecionadas ajudam a entender as expectativas, as frustrações e as tensões em torno da presença do cabo submarino no território nacional e abrem caminho para uma atenção ao tema nos estudos de comunicação e mídia no Brasil.


Palavras-chave: Cabo Submarino; Telégrafo; Arqueologia das Mídias; Pernambuco

Apresentado no Encontro Regional de História da Mídia - 2021/2020 - ALCAR - Universidade Federal do Cariri

VIRADA INFRAESTRUTURAL, TERRITÓRIOS SENSÍVEIS E VIDEODUTO

Dialogando com o tema do evento promovido pelo Goethe Institut Brasil, "Laboratórios do Sensível - Intervenções artísticas no ecofeminismo", a apresentação compartilha algumas autoras que são referências nos estudos de infraestrutura, situa o que é a virada infraestrutural e a pensa a partir da experiência de criação da obra Videoduto na residência Laboratórios Sensíveis.




Palavras-chave: virada infraestrutural; arte; estudos de infraestrutura.

Apresentado no Laboratórios do Sensível - Intervenções artísticas no ecofeminismo - Goethe Institut Brasil - 2021

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MONET, TECNOLOGIAS ÓPTICAS E ANTROPOCENO: OSCILAÇÕES ENTRE ARTE E CIÊNCIA

O artigo insere performativamente citações de Vilém Flusser sobre o vento para as relacionar com a ausência de som no vídeo A Chegada de Monet e para refletir sobre o clima contemporâneo e sua relação com o impressionista Claude Monet. Permitindo o vento atravessar o texto de maneira inusitada, apresenta-se um argumento que encara transversalmente Monet, pintor impressionista e cabo de fibra óptica que conecta a Flórida, o Ceará e São Paulo. Resulta do artigo um pensamento que envolve o clima contemporâneo, o fazer artístico e o fazer científico.


Palavras-chave: Monet, fibra óptica, Antropoceno, impressionismo

Publicado Revista Farol n.23. 2020

Imagem: A Chegada de Monet (Bienal de Havana).

DESASTRES (NÃO TÃO) NATURAIS E DESASTRES POLÍTICOS: CAPITALISMOS, ALGORITMOS E XAMÃS NO ANTROPOCENO

O texto se desdobra seguindo um interesse por tecer relações possíveis entre questões climáticas, tecnológicas e políticas da contemporaneidade. Discorre-se, tendo como base o tema dos desastres naturais, uma compreensão sobre a era geológica em que nos encontramos e as lógicas econômicas do seu estado atual que se evidenciam através de conceitos como o de capitalismo bote salva-vidas e capitalismo algorítmico. Encontram-se, no texto, atravessamentos teóricos entre neofascismo, tsunamis, xamãs, furacões, algoritmos, epidemias, indústria cultural neopentecostal; tais fornecem possibilidade de nos situarmos em relação às questões cruciais que marcam a dinâmica desastrosa gestada para o século corrente. Por fim, aponta-se para a relevância do conceito de cosmoténica, elaborado pelo filósofo da engenharia da computação Yuk Hui, para pensarmos caminhos diante dos desastres.


Palavras-chave: Desastres naturais. Antropoceno. Inteligência artificial. Neofascismo

Publicado na Passagens v.11 n.2 2020

Imagem: AP Photo/John Locher (Sacramento, California Wildfires)

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TEXTOS CURATORIAIS NA VIRADA 1960/1970: MEIO-AMBIENTE INFORMACIONAL

Em meio a pandemia de 2020, a experiência expositiva mediada por computadores em rede atingiu um curioso pico de relação com teorias e sistemas de informação, sendo sadio o gesto reflexivo de observar aspectos precedentes das relações entre arte e pensamento gestado em ambiente informacional. O desdobramento de novas teorias e tecnologias sobre informação durante e após a Segunda Guerra Mundial foi um gatilho do que culminou com o estabelecimento e desenvolvimento da cibernética, das linguagens de programação e dos primeiros experimentos com redes de computadores. O artigo discute textos curatoriais de exposições que envolvem práticas conceituais com tecnologias de informação na virada de década 1960/1970.


Palavras-chave: ambiente, informação, texto curatorial

Publicado na Porto Arte v.25 n.43. 2020

Imagem: Information, MoMa, Kynaston McShine, 1970

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UMA VIDEÓTICA FLUSSERIANA PARA A COLEÇÃO DE VIDEOARTE THE REFUGEE MEMORIAL
Em co-autoria com Thaís Inácio e Yuri Fraga.


Vilém Flusser encarava o vídeo como uma ferramenta epistemológica que opera sem se reduzir ao logos da lógica, gestando uma “videótica” marcada pela capacidade de instaurar uma atmosfera dialógica, não linear e potencialmente multiplicadora de pontos de vista ao pensamento. Ao mesmo tempo, ele também refletia sobre os exilados, refugiados e imigrantes como naturais instauradores (pela própria demanda de hospitalidade que colocam para seus novos vizinhos) dessa atmosfera dialógica, suscitando problemas cujas soluções passam pela ética, política, técnica e estética. Nesse sentido, desenvolvemos o artigo movimentando tais entendimentos de Flusser sobre vídeo e os “expelidos”, associando-os com reflexões resultantes de uma entrevista com o curador do memorial de videoarte The Refugee Memorial, Wilfried Agricola de Cologne, e com um recorte de obras que integram a coleção. Palavras-chave: Imigração. Refugiados. Videoarte.

Palavras-chave: Vilém Flusser. Refugiados. Videoarte

Publicado na Revista Fapcom. Dossiê Flusser.

Imagem: Throwtogetherness (2015), Ruy Cézar Campos

Apresentado no III Congresso da Associação Brasileira de Estudos Germânicos - Niterói - 2019

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MÚSCULOS, EXÚ E AXÉ NO REALISMO PERFORMATIVO DE ESSE AMOR QUE NOS CONSOME

Analisam-se cenas e se destacam eventos do filme Esse amor que nos consome (2012), de Allan Ribeiro, a partir de uma abordagem fenomenológica e tátil dos estudos fílmicos presente em autoras como Laura Marks, Vivian Sobchack e Jennifer Barker. Tal abordagem chama atenção para a corporificação, que no filme aqui analisado ganha características peculiares do modo afrobrasileiro de se relacionar com o corpo, considerando outras ontologias no relacionamento com a realidade e sua performance cinematográfica.

Palavras-chave: Corpo. Cidade. Animismo. Exú.

Publicado na Significação v.47 n.54. 2020

Frame do filme Esse Amor que Nos Consome (Allan Ribeiro)

NAS PEGADAS DO CARVÃO: PERFORMANDO UMA PAISAGEM DE CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL

O presente artigo discute a abordagem poética da pesquisa / performance / videoinstalação Carvão Para Seus Olhos Tocarem em relação à paisagem, ressaltando estratégias para lidar com uma questão de contaminação ambiental que acontece nos fluxos de capital e materialidades entre o norte da Colômbia e o Ceará, no nordeste brasileiro. Reflete-se sobre como se tomar vantagem das possibilidades postas pela performance como pesquisa e sua possível relação com tecnologias audiovisuais para dimensionar e promover o contato com paisagens marcadas por questões ambientais envolvendo tanto ambientes quanto pessoas em meio a processos de deslocamento e contaminação.

Palavras-chave: Performance. Paisagem. Ambiente

Publicado na Arteriais v.5 n.8. 2019/2020

Imagem: Performance Carvão Para Seus Olhos Tocarem

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UMA POLÍTICA DO TOQUE PARA ESPAÇOS INFRAESTRUTURAIS: PRAIA DO FUTURO

Desenvolve-se, no artigo, uma abordagem sobre a Praia do Futuro, em Fortaleza, situando-a enquanto espaço infraestrutural, discutindo elementos de uma atividade desenvolvida em outubro de 2016 que consistiu em conduzir um grupo de pessoas por entre pontos terminais e estações de cabo submarino a partir do projeto de arte relacional Percursos Urbanos. Pretende-se pensar brevemente na potência do toque como um agenciador de afetos infraestruturais, articulando o engajamento tátil com espaços infraestruturais como uma forma de cidadania cultural.

Palavras-chave: Espaço. Corpo. Infraestrutura. Cabos submarinos. Arte.

Publicado na Vazantes v.3 n.2. 2020

Imagem: Estação de cabo submarino da Level 3

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AFFORDANCES GEOFÍSICAS DAS MÍDIAS: ARTE E TEMPO PROFUNDO

A crise ecológica planetária e suas causas antropogênicas têm feito a geologia emergir em distintos campos do conhecimento a partir do reconhecimento da época geológica Antropoceno. No campo dos estudos de mídia e comunicação, essa emergência se deu a partir de teóricos relacionados à arqueologia e ecologia das mídias como Siegfried
Zielinski, Matthew Fuller e Jussi Parikka. O artigo tocará nesse contexto de referências e temas apontando como a arte é reconhecida como pilar, por suas potencialidades epistemológicas, para lidar conceitualmente com as affordances das mídias nas relações de sua ecologia.


Palavras-chave: Youtube. Videoinstalação. Arquivo. Corpo. Rede.

Publicado na Galaxia v. 43, 2020

Imagem: The Sound Of, de Kattie Peterson

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NA MARÉ PROFUNDA: INFRAESTRUTURAS MIDIÁTICAS E O OCEANO ANIMADO

                                                                               Em coautoria com Erick Felinto.

A artista franco-guianense Tabita Rezaire lançou em 2017 sua obra Na Maré Profunda, exposta no ano de 2018 no Brasil na exposição Campos de Invisibilidade. Aqui serão articuladas relações entre sua obra, suas reflexões e questões teóricas que permeiam a arte e o pensamento sobre as mídias no contexto da pós-internet, resultando em um texto que promove um encontro entre infraestruturas midiáticas, estudos africanos, tecnologia, animismo e epistemologia.

Palavras-chave: infraestrutura das mídias, epistemologia, arte, pós-internet

Publicado na Revista Concinnitas v.21, n.37. 2020

Fotografia: Marcos Cinardi / Exposição Campos de Invisibilidade (Cláudio Bueno e Lígia Nobre).

COSTURAS NO ESPAÇO VISCOSO DO VÍDEO COMPARTILHADO DA REDE: O ARQUIVAMENTO PERFORMATIVO DE NATALIE BOOKCHIN

Desde os anos 1990, as práticas da artista Natalie Bookchin investigam a cultura de rede e serão destacadas, no presente artigo, para se refletir sobre o arquivo digital; sobre a apropriação como um gesto crítico, artístico e disseminado popularmente na Internet; sobre o que a cultura de compartilhamento online implica em termos de concepção sobre vídeo; e sobre como os elementos formais de seus trabalhos estão contextualizados em discussões que envolvem as práticas com documentário na arte contemporânea.

Palavras-chave: Youtube. Videoinstalação. Arquivo. Corpo. Rede.

Publicado na Revista Fronteiras - Estudos Midiáticos v. 21, n.3 (2019)

Imagem: obra My Meds (2009) de Natalie Bookchin

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DA INVISIBILIDADE À MATERIALIDADE: VIDEOINSTALAÇÕES E DATA CENTERS.

                                                           

O artigo visa apresentar e discutir aspectos de videoinstalações que convergem em um interesse por abordar infraestrutura das mídias como data centers e data farms, chamando atenção para materialidades e detalhes pouco visados em estudos de mídia e arte no contexto pós-digital. Ao lançar o olhar para trabalhos de artistas como Emma Charles, John Gerrard e Timo Arnall, espera-se destacar a importância da interseção entre arte e cinema para uma melhor compreensão do que é a rede.

 

PALAVRAS-CHAVE

Data centers, instalação, materialidade.

Apresentado no XXII Encontro da SOCINE - Goiânia - 2018

Fotografia: Blake Gowriluk registrando processo da obra Farm de John Gerrard

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ARTE E INFRAESTRUTURA DA DIGITALIDADE: QUESTÕES MATERIAIS E EXPERIÊNCIAS COM IMAGINÁRIOS INFRAESTRUTURAIS.

O artigo tem a intenção de chamar atenção para abordagens artísticas sobre as questões de infraestrutura midiática e a significância dessa produção para as humanidades digitais. Citando trabalhos artísticos de terceiros e compartilhando minha própria produção de arte sobre o tema, tenho a intenção de destacar conceitos relacionados aos estudos críticos de infraestrutura, como o de imaginários infraestruturais, e apontar como tais abordagens podem afetar a percepção do digital, ao considerar a energia material que sustenta a digitalidade, assim como seus trabalhadores, geografias, vizinhos e as precariedades que a envolvem.

 

PALAVRAS-CHAVE

Arte, Infraestruturas Midiáticas, Materialidade, Imaginário.

Apresentado no I Congresso Internacional das Humanidades Digitais - Rio de Janeiro - 2018

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DIGITAL (DES)COLONIAL: MATERIALIDADE E GEOPOLÍTICA DA DIGITALIDADE A PARTIR DA VÍDEOINSTALAÇÃO INFRAESTRUTURAS CIRCUNVIZINHAS.           


Tem-se a intenção de dimensionar questões relacionadas à geopolítica da informação no sul global, com um foco nas relações entre África e América Latina, a partir da videoinstalação Infraestruturas Circunvizinhas, assim como de elementos e situações do seu percurso de criação. A videoinstalação ensejou um processo de interculturalidade entre jovens de escolas vizinhas às estações de cabos ópticos submarinos, promovendo trocas de videocartas entre Fortaleza (nordeste brasileiro) e Sangano (Bengo, Angola), além de entre Fortaleza e Salgar (caribe colombiano). As cidades estão conectadas com o Brasil por meio de cabos ópticos submarinos e através das videocartas os jovens refletem sobre os lugares onde vivem, como se relacionam com a Internet hoje e como a imaginam no futuro.

PALAVRAS-CHAVE

Descolonial, infraestrutura, digitalidade, arte,

Apresentado no II Seminário Internacional de Estudos Africanos e da Diáspora - Redenção  - 2018

NO COAL = NO DATA: POETIC BRIDGES BETWEEN INFRASTRUCTURE PROJECTS IN CEARÁ

                                                                 Resumo

The talk proposes to present two parallel developing art-research projects, drawing from references related to the critical media infrastructure studies, calling attention to two important infrastructure enterprises in Ceará state, related to coal based energy and data distribution.

 

PALAVRAS-CHAVE

Arte. Deslocamento. Carvão. Submarine Cables

Comunicação para o LASER TALKS - Art & Science Evening Rendez-Vous - Fortaleza - 2018

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NAS PEGADAS DO CARVÃO: PERFORMANDO UMA PAISAGEM DE CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL

                                                            

                                                             Resumo

O artigo discute a abordagem poética da pesquisa/performance/videoinstalação Carvão Para Seus Olhos Tocarem em relação à paisagem, ressaltando estratégias para lidar com uma questão de contaminação ambiental que acontece nos fluxos de capital e materialidades entre o estado de La Guajira, no norte da Colômbia, e o Ceará, no nordeste brasileiro. Reflete-se sobre como se tomar vantagem das possibilidades postas pela performance como pesquisa e sua possível relação com tecnologias audiovisuais para dimensionar e promover o contato com paisagens marcadas por questões ambientais involucrando tanto ambientes quanto pessoas em meio a processos de deslocamento e contaminação.

PALAVRAS-CHAVE

Performance; Paisagem; Meio-ambiente

Apresentado no 27º Encontro da ANPAP - São Paulo -2018

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CARVÃO PARA SEUS OLHOS TOCAREM: PROCESSO DE ARTE COM NARRATIVAS DE DESLOCAMENTO E FLUXO DE CARVÃO ABAIXO A LINHA EQUATORIAL

O artigo busca contextualizar e promover uma espécie de contato com o carvão mineral que é encontrado na paisagem do Pecém, praia e distrito industrial do litoral do Ceará. O pó do carvão afeta o ambiente, os corpos e comunidades que vivem no entorno de indústrias da região. A partir dessa materialidade, apresentam-se as narrativas de deslocamento tanto de uma comunidade afetada no Brasil pelo pó do carvão quanto de uma comunidade em La Guajira, norte da Colômbia, lugar de onde o carvão encontrado no Ceará é extraído. As duas narrativas, conectadas por meio de um projeto de artes, evidenciam toda uma lógica de desenvolvimento industrial aplicada em países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos, situando fluxos econômicos no Sul Global que ensejam o Antropoceno.

 

PALAVRAS-CHAVE

Arte. Deslocamento. Carvão

Artigo publicado no Dossiê Diálogos do Antropoceno da Revista Climacom

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ECOLOGIA, MÁSCARA AUDIOVISUAL E O GESTO DE SE VIRAR UMA MÁSCARA AO CONTRÁRIO: REGIMES PERFORMATIVOS DA IMAGEM.

Objetiva pensar relações entre máscara audiovisual, ecologia e o gesto de se virar uma máscara ao contrário a partir de Eduardo Oliveira, conhecido pela sua proposição de uma filosofia da ancestralidade, e Vilém Flusser, filósofo tcheco-brasileiro com contribuição ampla e de suma importância para o pensamento sobre tecnologia,, mídia, aparatos e o corpo no contexto da contemporaneidade. Essas relações são situadas a partir da minha própria experiência, enquanto artista, de produzir máscaras audiovisuais para apresentação em performances.

PALAVRAS-CHAVE

Performance; Máscara; Flusser; Ecologia; Ancestralidade

Apresentado no Urgências da Arte - EFA - Encontro de Filosofia e Arte - Florianópolois, 2018.

EXPERIÊNCIAS HISTÓRICAS DE AUDIOVISUALIDADE COM MÚLTIPLAS TELAS/PROJEÇÕES: DA ABSORÇÃO A PROJEÇÃO, DA JANELA À MEMBRANA.

A presença de múltiplas projeções e múltiplas telas é uma constante na história das artes no século XX, sendo importante maior produção de debates históricos sobre o tema. Busca-se destacar, no artigo, uma variedade de práticas com essa forma de audiovisualidade, desde as primeiras experiências que visavam criar ambientes imersivos através do aumento da escala da tela (1900, 1929, etc), passando pelas experimentações com a intermidialidade nas décadas de 1950/1960 até chegar às múltiplas projeções com narrativas cinematográficas na década de 1990. Esse percurso visa fertilizar uma discussão sobre regimes de experiência nesse modo de projeção cinematográfica.

 

PALAVRAS-CHAVE

Projeção, tela, multiplicidade, audiovisuabilidade

Artigo publicado na Revista Movimento de agosto de 2016.

Fotografia: Polyekran (1955) de Josef Svoboda

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MÚLTIPLOS ECRÃS: NARRATIVAS DE DESLOCAMENTO E VISUALIDADE HÁPTICA.

Objetiva-se contextualizar a produção de instalações cinematográficas com múltiplos ecrãs em relação ao recorrente interesse dessas por questões que envolvem lugares específicos, processos de deslocamento e interculturalidade. Articula-se, por meio dos referenciais teóricos e de comentários sobre instalações experienciadas pelo autor, relações recorrentemente estabelecidas entre as características formais dessas instalações com uma visualidade háptica e narrativas de deslocamento.

PALAVRAS-CHAVE

Cinema de museu, múltiplas projeções, arte contemporânea

Apresentado no Socine 2017 - João Pessoa

Fotografia: Western Union, Small Boats de Isaac Julien.

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ALÉM DO ENTULHO NO CORREIO ELETRÔNICO: SOBRE O SPAM NA TOPOLOGIA DIGITAL

O artigo visa dimensionar o spam, um recurso do marketing relacionado ao envio massivo de e-mails, na ecologia e cultura da rede. Irá se fazer isso trazendo diferentes definições para o que é spam e suas modalidades. Feito isso, irá se comentar sobre a abordagem de diferentes autores para o significado do spam na compreensão da economia, conforme essa funciona a partir da nossa atenção, afetos e algoritmos, abordando termos como capitalismo cognitivo e capitalismo cibernético desde uma perspectiva em torno da entropia na cibernética.

PALAVRAS-CHAVE

Spam; redes; materialidades.

Publlicado no Brazilian Journal of Technology, Communication, and Cognitive Science - Vol. 7, 2019.

Apresentado no Congresso Internacional de Comunicação e Consumo - São Paulo - 2018

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CINEMA, TELEFONE E MOBILIDADE: ARQUEOLOGIA DAS MÍDIAS E PÓS-MIDIALIDADE EM PROCESSO DE CRIAÇÃO COM MÍDIA LOCATIVA E INSTALAÇÃO AUDIOVISUAL

O artigo articula a fundamentação teórica com parte do processo de criação do trabalho Cinefagia Ciclofonática, que consistiu em um projeto de mídia locativa e instalação audiovisual pautado por um esforço de articular o espaço da cidade com uma arqueologia das relações entre o telefone e o cinema, expondo nuances da relação entre os setores da telecomunicação e problematizando as camadas de relacionabilidade entre as interfaces midiáticas no contexto de pós-midialidade. O projeto trabalhou com 25 ligações telefônicas retiradas de 17 filmes nacionais, em um total de 38 cenas. Essas cenas foram dispostas em uma instalação e geolocalizadas em 17 orelhões de Fortaleza, compondo um percurso que pode ser realizado individualmente ou através de uma visita cicloguiada oferecida pelo artista-pesquisador.

 

PALAVRAS-CHAVE

Telefone. Arqueologia das Mídias. Mídias Locativas.

Artigo apresentado no INTERCOM Nordeste - Caruaru - 2016

EXPERIÊNCIAS E FORMAS DE FILMES QUE, EM DELICADAS REPRESENTAÇÕES DA RELAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE, DILUEM FRONTEIRAS DE GÊNEROS CINEMATOGRÁFICOS

A intenção do presente artigo é investigar uma tendência de filmes realizados a partir dos anos 2000, cujos realizadores se mostram despreocupados com certos antagonismos comuns aos gêneros documental e ficcional, e cuja despreocupação se reflete no processo e resultado final de seus trabalhos. Esses filmes possuem em comum o fato de trazerem representações da relação entre seres humanos e meio ambiente em localidades não urbanas, e de fazerem isso apostando numa sensorialidade e numa sensibilidade só possíveis como fruto de uma vivência entre personagens, realizadores e a natureza que os envolve. 

PALAVRAS-CHAVE

Cinema, documentário, ficção, meio ambiente

Apresentado no INTERCOM Nordeste - Mossoró - 2015

Fotografia: El Vuelco del Cangrejo, de Oscar Ruiz Navia.

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REFLEXÕES EPISTEMOLÓGICAS SOBRE UMA EXPERIÊNCIA COM A METODOLOGIA ART-BASED RESEARCH: A PESQUISA ACADÊMICA COMO CRIAÇÃO ARTÍSTICA.

O reconhecimento da arte como uma produtora de conhecimento, dotada de força epistemológica, para além de estética, tem se desdobrado desde a segunda metade do século XX. Busca-se destacar, no presente artigo, como uma variedade de autores articulam relações entre pesquisa acadêmica e a metodologia art-based research, refletindo sobre suas implicações na forma que se compreende e se visualiza o conhecimento, com um destaque para como tal metodologia dialoga com o campo das Humanidades Digitais. Essa fundamentação teórica serve de base, portanto, para que o autor aporte às conclusões sobre como tal metodologia influencia seu próprio exercício artístico-acadêmico, a partir de autores como Burdick et. al (2012), Borgdoff (2011) e de reflexões em torno de sua própria atuação como artista-pesquisador

 

PALAVRAS-CHAVE

Arte. Epistemologia. Metodologia.

Artigo apresentado no XVII Encontro de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade de Fortaleza - 2016,

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